Será que Allan Kardec faria uso da inteligência artificial? - Wellington Balbo

Kardec era um indivíduo apaixonado pela educação, por isso dizia que a educação é uma arte; a de criar bons hábitos e o Espiritismo poderia, em sua ótica, cumprir um papel fundamental no que concerne à educação, pois que a vê de forma global, sob a ótica do Espírito imortal, muito mais abrangente e rica, portanto, do que qualquer processo de escolarização. Se algo é bom e pode fornecer condições para que a vida melhore para todos, devemos, então, tornar essa ideia cada vez mais acessível, até porque, segundo o próprio Kardec, o exemplo é contagioso.

E todas as vezes que se fala em divulgação do Espiritismo recordo-me de que Kardec assinalava ser importante utilizar todos os meios disponíveis para fazer chegar aos mais diversos cantos do mundo a ideia dos Espíritos.

Sinto falta de nós, enquanto movimento espírita, não termos tido iniciativa de formar bons oradores espíritas com fluência em inglês, por exemplo.

Certamente um indivíduo fluente neste idioma, praticado em boa parte do mundo, e que se dispusesse a falar de Espiritismo, teria um poder imenso de disseminar nos locais mais longínquos a tese da imortalidade da alma.

Para formar exército de espíritas?

Não. Para levar adiante uma ideia com poder de transformação moral do ser humano.

Como ao longo do tempo não tivemos essa preocupação em formar indivíduos com fluência em inglês, talvez a inteligência artificial possa, então, ajudar neste ponto.

Com o advento da Internet, o surgimento das redes sociais e as trocas constantes de informações entre as pessoas abriu-se um campo gigantesco para a divulgação do Espiritismo.

Por que não aproveitar?

Penso que a inteligência artificial poderá traduzir para o inglês vídeos com cortes, lives, palestras e seminários espíritas, levando a um outro público, bem diverso do nosso, a mensagem dos Espíritos.

Será que Kardec faria uso da inteligência artificial para levar adiante o Espiritismo?

Creio que sim.
E nós podemos fazer isso.

Que acham?



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