Pílulas gramaticais (Junho de 2023)
As observações desta edição dizem respeito à pronúncia, uma área de estudo da linguagem que pertence ao campo da prosódia.
Aqui estão sete casos em que são comuns os erros de pronúncia:
1) À, àquele, àquela.
Muitas pessoas parecem ignorar que a crase é fenômeno gráfico e que na leitura não se deve fazer ouvir os dois aa da crase. Falemos então assim: Vou à festa (e não: Vou aa festa). Refiro-me àquela jovem (e não: Refiro-me aaquela jovem).
2) Tóxico.
Há quem pronuncie: tóchico. Mas o correto é: tók-cico.
3) Fluido.
No meio espírita é comum ouvirmos fluído (flu-í-do). Trata-se, porém, de palavra dissílaba e, por isso, pronunciada em duas emissões de voz: flui-do, a exemplo de cuido, muito, ruivo.
4) Rubrica.
É comum ouvirmos: rúbrica. O acento, porém, não existe nessa palavra, que é paroxítona e deve ser pronunciada assim: ru-brí-ca.
5) Servo.
No Paraná é comum ouvirmos: sêrvo. Mas o correto é: servo (é), com o “e” aberto.
6) Subsídio.
Leia-se: sub-cídio. É um erro pronunciar: sub-zídio.
7) Inexorável.
A pronúncia é: ine-zorável, como aliás ocorre com o verbo exorar, que significa pedir com instância; implorar ansiosamente; invocar; suplicar ansiosamente.
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