A minha, a sua, a nossa missão no mundo em que vivemos
É possível sabermos qual é nossa missão aqui na Terra?
Muitos colegas e amigos já nos fizeram semelhante pergunta.
Aos que tenham curiosidade a respeito do assunto e, por isso, desejam também saber o que vieram fazer na Terra, podemos dizer que sim, que é possível saber por que viemos a este mundo. Aliás, não se trata de algo difícil.
Podemos, por exemplo, à noite, antes de dormir, solicitar a Jesus que nosso protetor espiritual nos faça recordar, durante o período do sono, os lances mais salientes de nossa programação reencarnatória.
Trata-se de um pedido cujo atendimento não oferece dificuldade alguma aos Benfeitores espirituais e nenhum inconveniente trará para nós que estamos reencarnados. Afinal, tudo o que puder contribuir para o sucesso de nossa missão será bem-vindo.
Nos dias seguintes à solicitação, ainda que não nos lembremos de nada, teremos a intuição da conversa mantida com nosso protetor e esse fato poderá ajudar-nos de forma efetiva para que cumpramos na vida aquilo que Deus espera que façamos.
É importante, no entanto, recordemos, quando tratamos desse assunto, que a missão de todos nós, sem exceção, está bem definida, em linhas gerais, na questão 132 d´O Livro dos Espíritos, a principal obra da doutrina espírita.
Ei-la:
132. Qual o objetivo da encarnação dos Espíritos?
“Deus lhes impõe a encarnação com o fim de fazê-los chegar à perfeição. Para uns, é expiação; para outros, missão. Mas, para alcançarem essa perfeição, têm que sofrer todas as vicissitudes da existência corporal: nisso é que está a expiação.
Visa ainda outro fim a encarnação: o de pôr o Espírito em condições de suportar a parte que lhe toca na obra da Criação. Para executá-la é que, em cada mundo, toma o Espírito um instrumento, de harmonia com a matéria essencial desse mundo, a fim de aí cumprir, daquele ponto de vista, as ordens de Deus. É assim que, concorrendo para a obra geral, ele próprio se adianta.”
Como se vê, nossa passagem pela existência corpórea tem dupla finalidade:
- aprimoramento individual com vistas à perfeição e
- participação na obra da Criação com vistas ao progresso do mundo em que vivemos.
Os pormenores relacionados com os dois objetivos variam, evidentemente, de pessoa a pessoa, mas a meta é uma só e, por isso, não podemos jamais perdê-la de vista, especialmente quando – inadvertidamente – nos desviamos do caminho que a ela conduz.
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