O verdadeiro espírito do Natal
Olá, galerinha amiga, eu sou Turco.
Essa é minha irmãzinha Lilica.
Essa é minha prima Teca e
Esse, meu primo Telo.
SOMOS O QUARTETO DO BEM!!!!
Eu, Turco, irei contar para vocês algumas de nossas aventuras. Vamos lá.
Estava chegando o Natal!!!
Nossa, como passou rápido este ano! Quantas mudanças, quantos momentos! A pandemia do Covid-19 deu uma trégua e retornamos presencial para a escola, para as atividades no clube e, ahhhh, para os encontros da Evangelização Espírita. Só alegria e gratidão, como diz mamãe.
Eu, Turco, gosto muito do Natal! Acho uma época em que as pessoas sorriem mais, não sei bem explicar, mas sinto as pessoas mais amigas umas das outras neste período.
Mamãe Gina diz que é porque as pessoas, no Natal, pensam mais em Jesus e, quando pensamentos Nele, nossas energias melhoram e nossa vida fica melhor também.
Na minha cidade tem um Papai Noel. Todo Natal vamos até ele para dar-lhe um abraço. Mas uma coisa me deixou confuso. Vou explicar.
Fomos todos, eu, Lilica, Teca, Telo, mamãe Gina, papai Guto, Tia Ana e Tio Jonas, numa cidade próxima à nossa e lá também havia um Papai Noel na praça. Isso que me deixou confuso. Se Papai Noel é um só, como podem existir vários? Digo vários, porque vi também na TV um monte...
Ao vermos o Papai Noel da outra cidade, ficamos todos parados e confusos. Teca não se aguentou. Chegou até ele e perguntou:
- Papai Noel, como pode o senhor estar em vários lugares ao mesmo tempo?
Ele sorriu, abraçou-nos a todos, entregou-nos bala, mas não respondeu à pergunta de Teca.
Corremos todos em direção à mamãe Gina e tia Ana, que conversavam animadas, na praça. Ao nos ver com os olhares curiosos, foram logo perguntando:
- O que foi, crianças!!!
- Mamãe Ana, lembra que vimos um Papai Noel na nossa cidade? - foi falando Teca - E aqui tem outro. E temos visto vários espalhados por aí. Como assim?
Tia Ana e mamãe Gina sorriram gostoso.
- Filha, são muitos mesmo! Não é, tia Gina? - perguntou tia Ana para mamãe.
- Sim, crianças. Papais Noéis são trabalhadores de Jesus e estão por toda parte, como por toda parte estão os trabalhadores de Jesus - explicou mamãe.
- Trabalhadores de Jesus? - perguntou Lilica - Eu não entendi.
- Crianças, toda vez que uma pessoa se propõe a ser útil ao outro, doando alegria, sorriso, ouvindo, abraçando, fazendo um afago, dando algo material a alguém que precisa ou tirando um pouco do seu tempo para fazer bem ao próximo, é considerada um trabalhador de Jesus - explicou mamãe Gina.
- Sendo Jesus o aniversariante do Natal, pessoas, em Seu nome, vestem-se de vermelho e se denominam “Papai Noel”, como uma simbologia pela data, para irem distribuir alegrias aos outros. Por isso, há desses “vermelhinhos” por toda parte - acrescentou tia Ana, sorrindo.
- Ué, mas então não precisa ser Natal para sermos trabalhadores de Jesus - deduziu Telo.
- Exatamente. Não precisa estar em época de Natal para auxiliarmos uns aos outros com o que há de melhor em nosso coração. Todo dia é dia de sermos do bem e fazermos o bem. Todo dia é dia de sermos trabalhadores de Jesus - falou mamãe Gina.
Enquanto conversávamos, papai Guto e tio Jonas chegaram e disseram:
- Vamos embora, pessoal, hoje é dia de entregarmos as marmitas aos nossos irmãos.
Toda sexta feira, no início da noite, papai Guto e tio Jonas vão, com várias outras pessoas, entregar marmitas para pessoas que precisam. Hoje era dia!
- Podemos ir juntos, papai? - perguntei.
- Claro, filho, podem ir todos, será muito bom ter a companhia de vocês.
Fomos!
Papai Guto e tio Jonas deixaram que somente eu, Lilica, Telo e Teca, nesse dia, entregássemos as marmitas nas mãos de nossos irmãos. Que especial!!!
Passamos em diversas casas. Algumas eram tão simples, mas tão simples que nem parecia que alguém podia viver ali, pois não havia mesa, cama. Em outras casas nem fogão de verdade tinham, cozinhavam em cima de tijolos. Mas, em todas, víamos alegria quando chegávamos. Em algumas, que tinha crianças como nós, faziam até uma algazarra, kkkk
Parecia que estávamos mesmo levando valiosos presentes e nem era noite de Natal.
Em uma das casas, um jovem de pouco mais de 15 anos, mas com mente de criança, como nós, olhou para nós e disse:
- Obrigada, vocês são meu maior presente.
Emocionamos. A alegria de ver um sorriso no rosto dos outros por algo que você fez é muito grande.
Tarefa terminada!
Despedimo-nos. Deixamos Tio Jonas, Telo e Teca na casa deles e fomos para a nossa. No caminho, papai perguntou:
- O que sentiram, crianças?
- Sentimo-nos como trabalhadores de Jesus nesta noite, papai - respondeu Lilica.
- Verdade! - acrescentei - uma alegria muito grande, papai, poder ter ajudado hoje.
- Fico feliz, crianças, que tenham gostado! Todo dia é dia de sermos úteis uns aos outros. Esse é o espírito do Natal! E esse espírito deve estar conosco em toda a nossa caminhada de vida!
A mensagem de hoje é: Não importa se você está de roupa vermelha, verde, azul ou preta, o importante é o que está no seu coração, este é o maior presente que você pode oferecer aos nossos irmãos do caminho. E, o melhor, não precisa (e não deve) ser só no Natal, porque o verdadeiro espírito do Natal deve nascer e renascer em nós todos os dias! Seja você a alegria de alguém hoje, amanhã e sempre!
Bom, por hoje é só. Até a próxima, amiguinhos!
Assista esta animada historinha pelo link https://youtu.be/eQ5GS9dOIdw e não se esqueça, compartilhe com seus amiguinhos e amiguinhas!!
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