Rumo libertador

O ano recém-findo foi-se e um novo ano chegou.

Sempre há aquela avaliação do ano que passou, dos desejos de mudança para melhor então formulados, desejos esses nem sempre concretizados.

2025 foi – ninguém ignora – um ano difícil. Como parte da história da Terra, as guerras e os rumores de novos conflitos persistem no planeta.

Que história triste essa da humanidade! Desejos de poder de uns sobre os outros! Fala-se muito sobre cor de pele, de raças que foram escravizadas, mas a verdade é que, desde há muito, povos que sobrepujavam outros no final os escravizavam. Os vencidos eram levados como escravos pelos vencedores.

Ainda hoje, povos querem ter poder uns sobre os outros. E no mundo espiritual não é diferente. Há aqueles que se intitulam seres das trevas, que se gabam de deter poder sobre os incautos que escravizam. Lutam contra os trabalhadores do Cristo, culpando-os por estarem perdendo seus domínios e seus escravos sendo libertados. Desafiam Jesus, como se o Mestre se interessasse pelo jogos de poder.

O amor é o poder! Um dia todos compreenderemos  que esse é o único  poder que realmente existe e que a luta deve ser interna, cada um dentro de si mesmo para alijar de si a animalidade de que ainda é portador.

No Brasil, Coração do Mundo e Pátria do Evangelho, pudemos ver em 2025 lutas ferrenhas no seio de seu povo, no campo das ideias, com pleno desrespeito pelo direito do outro de pensar como gostaria e de ter ideias nem sempre de acordo com as vigentes.

O limite do nosso direito é o direito do próximo; pelo menos deveria ser. Tratar os outros como se gostaria de ser tratado deveria ser o lema de cada um. Respeitar as diferenças, por educação, por gentileza, por altruísmo e não por imposição.

2025 foi o ano do despertar de muitos para as necessidades de salvaguardarmos  o meio ambiente ante as ambições desmedidas dos homens. É um lento despertar, mas que vai acontecendo aos poucos, porque ajudar a Terra, a nossa morada, é dever de todos nós.

Inicia-se 2026. Como será o ano que dá agora seus primeiros passos? Os prenúncios não são os melhores. A economia mundial não vai bem e no Brasil não é diferente.

Que o mal caia e o bem triunfe, vemos isso até nos desenhos animados de outrora. O bem há de vencer, mas o caminho é longo e a jornada evolutiva é individual e árdua. “Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta e quão poucos são os que nela entram!”, já nos dizia Jesus.

2026 vai depender de nossas escolhas. Todos os anos foram assim. Esperamos escolher o bem, o belo, o nobre – tal é a trajetória da libertação! Afinal, nascemos para adquirirmos virtudes e, uma vez de posse delas, elas não nos serão tiradas, constituindo os passos para o romper das amarras reencarnatórias eivadas de sofrimento e dor.

Escreveu o apóstolo Paulo, em carta a Timóteo, que nada trouxemos para este mundo e manifesto é que nada podemos levar dele, a não ser a nós mesmos com o nosso aprendizado adquirido, nossas vitórias espirituais e nossas derrotas.  E a certeza de que só o amor liberta!



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