Dolorosas lições
Parece que uma brisa mansa vem tomando o lugar da tempestade que assolou o planeta do último ano para cá. Os Estados Unidos já retiraram a necessidade das máscaras e do distanciamento. A Inglaterra já fez o mesmo e assim, sucessivamente, as nações que já vacinaram a maioria de seu povo vão ficando mais seguras e a sensação de liberdade vai retornado aos poucos.
O fantasma da Covid ainda assombra muitos países, principalmente aquelas que ainda não vacinaram a todos. O caso do nosso Brasil.
Tudo se resolve, no entanto. Uma luz vai-se fazendo e a escuridão vai cedendo lugar para a esperança. Alguns falam de uma terceira onda da doença, mas a Organização Mundial de Saúde já deu um parecer de que as vacinas são eficazes contra as variantes do vírus. O tempo dirá.
A doença precisa ceder, mas a saúde é campo do espírito. Precisamos de afetividade, amor, carinho. Talvez o distanciamento possa ter ensinado a milhares o valor de um abraço, da presença de um ser amado ao lado.
As dores ainda não terminaram, mas uma aragem de esperança chega. Presumimos, porém, que a Terra não será mais a mesma. Um aprendizado de amor se fez, ao longo desse tempo. As pessoas desenvolveram, muitas, a capacidade de amar.
O sofrimento ainda não acabou. De fato, neste mundo, todos sofrem, de um modo ou de outro, mas a finalidade é sempre o amor.
Infelizmente, nem todos aproveitam a oportunidade de amar. Muitos países, a despeito de tanto amargor, ainda se digladiam, em disputas infantis, numa agressividade pueril. Basta ver os noticiários internacionais.
A maioria deseja a paz e é de todos conhecida a máxima de Jesus de que os mansos herdarão a Terra. Mansidão é conquista. Ainda temos muito a aprender, mas um dia seremos bem melhores do que hoje somos. Caminharemos para a madureza espiritual e venceremos as discórdias, na certeza de que vencedor é aquele que ama.
Lembramos aqui nestas linhas um trecho de Emmanuel, da psicografia de Chico Xavier, do livro Fonte Viva, na mensagem “Nunca Desfalecer”. Diz ele que enquanto nos encontramos no plano de exercício, qual a crosta da Terra, sempre seremos defrontados pela dificuldade e pela dor. A lição dada é caminho para novas lições. Atrás do enigma resolvido, outros enigmas aparecem. Outra não pode ser a função da escola, senão ensinar, exercitar e aperfeiçoar.
E ele prossegue:
“Enche-te de calma e bom ânimo em todas as situações. Foste colocado entre obstáculos mil, de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações.
Enquanto a comunidade terrestre não se adaptar à nova luz, respirarás cercado de lágrimas inquietantes, de gestos impensados e de sentimentos escuros.
Dispõe-te a desculpar e auxiliar sempre, a fim de que não percas a oportunidade de crescimento espiritual.”
Estamos todos necessitados de calma, de bondade, de compaixão, de bom ânimo.
Aproveitemos as lições e continuemos a seguir nossa jornada amando e aprendendo, tendo sempre Jesus como o Mestre dos mestres. Nunca desfaleçamos, por mais dolorosa seja a marcha. Venceremos.
Bom ânimo!
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