Ante a tempestade

Uma enorme onda destruidora tem-se levantado no mundo e agora no Brasil. Não bastassem os fenômenos climáticos incessantes, que indicam mudanças no orbe, agora vemos a devastadora ação de um micro-organismo provocando um desequilíbrio dos mais intensos para os Espíritos encarnados no planeta: o medo.

Necessário, numa hora em que vivemos uma enfermidade traumatizante, pois vinte e quatro horas propagada com intensidade acentuada essa pandemia da Covid-19, mantermos a serenidade e a calma.

Acautelar-se, não alarmar-se. Manter a serenidade no meio da tempestade, sem se deixar levar pelo temor. A hora é hora de fé. Respeitar as orientações médicas e manter-se confiante em Deus. Por que o desespero avassalador de tantos? Onde a fé? Agora é o momento de manter a casa mental assentada sobre a rocha. Ficar sereno, em paz. Cumprir as orientações e acalmar-se.

No livro Os Mensageiros, psicografado por Chico Xavier, vemos o espírito de André Luiz surpreendido, quando da sua primeira viagem à crosta, observando sua dificuldade de respirar e vendo milhares de irmãos nossos como que pesadamente mergulhados em oceano lodoso, metidos em grandes escafandros. Ante isso, o instrutor Aniceto pediu-lhe que ele e Vicente, um companheiro de trabalho que estava junto, observassem as manchas escuras na via pública.

Não sabendo definir o que eram, o instrutor comentou que eram nuvens de bactérias variadas, que flutuavam em grupos compactos, obedecendo ao princípio das afinidades. Pediu ele que observassem grandes núcleos pardacentos, completamente obscuros. Eram zonas de matéria mental inferior, matéria expelida incessantemente por certa classe de pessoas. Comentou Aniceto que tanto assalta o homem a nuvem de bactérias destruidoras da vida física, quanto as formas caprichosas das sombras que ameaçam a vida mental.

Reflitamos.

Mais do que nunca, é importantíssimo “vigiar e “orar”. Nuvens de bactérias podem ser produzidas por corpos doentes e larvas mentais pela mente enferma. Então, adoecem corpos e almas.

Esforçam-se os Espíritos superiores para desenvolver a fé religiosa entre os seres humanos, pois ela é capaz de manter a confiança, o otimismo e o ânimo sadio na criatura humana.

Deduzimos então que o caldo de cultura para o desenvolvimento de micróbios é a própria mente enfermiça.  A natureza destruidora dos pensamentos negativos e a ausência do bom ânimo por falta de fé, unidas ao medo avassalador, criam e potencializam a ação microbiana destruidora, energeticamente, materializando a situação.

Mantenhamos a paz. Ergamo-nos no altar de nossos corações e não temamos! Coragem! Tudo passa! Todos os sofrimentos hão de passar. Tudo é transitório no mundo físico, mas as conquistas das virtudes da alma, advindas de sofrimentos bem suportados, são imortais!

Lembremos que o mestre Jesus, quando da tempestade atormentadora para os apóstolos temerosos, instado a intervir, saiu do sono tranquilo em que se encontrava e levantando-se ordenou: Acalmai-vos! Acautelai-vos!

A hora é de nos mantermos com Jesus, tranquilamente confiantes e ordenar ao nosso próprio eu: Acalmai-vos! Acautelai-vos, seguindo agindo no bem. Cada um faça a sua parte para ajudar a si mesmo e ao próximo. Vença a si mesmo. Vença seu egoísmo. O momento é de fraternidade, amor, esperança, fé!

Equilíbrio na emoção! Calma!       


Nota da Redação:

A propósito do novo coronavírus, tema que vem ocupando o noticiário no mundo inteiro, chamamos a atenção do leitor para uma linda mensagem que o músico, cantor e apresentador de TV Rolando Boldrin gravou semanas atrás.

Ditada por um benfeitor espiritual, a mensagem intitula-se “Em quinze dias”. Como diz o amigo espiritual, o momento é de esperança, o momento é de mudança. Vale a pena ver e ouvi-la e, em seguida, enviá-la àqueles a quem amamos.

Para acessá-la, clique aqui: https://url.gratis/mTqBJ



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