A mata e o miquinho!

Olá! Galerinha Amiga, eu sou Turco.

Essa é minha irmãzinha Lilica.

Essa minha prima Teca e,

Esse meu primo Telo.

SOMOS O QUARTETO DO BEM!!!!

Eu, Turco, irei contar para vocês algumas de nossas aventuras. Vamos lá.

Hoje nossa aventura foi na Chácara da Vovó Maricota e do Vovó Portuga.

É sempre uma alegria ir passear na casa de nossos avós. Eles moram numa chácara. Uma espécie de casa com quintal muito grande.

O quintal da vovó Maricota e do vovó Portuga é cheio de muitas árvores, de todo o tipo, com frutas, flores, enfim, árvores que encantam o local e dão ao ambiente um ar fresco e gostoso. Lá a gente até respira melhor. O ar é bem leve.

Papai fala que as árvores são como pulmões do mundo, é graças a elas que temos ar para respirar. Por isso a importância de cuidarmos das árvores, com amor e carinho.

Bom, voltando à nossa aventura. Sempre que viajamos para a chácara da Vovó Maricota e do Vovó Portuga a gente se diverte muitoooo!

Nossa última aventura foi na mata ao lado da casa da vovó Maricota e do vovô Portuga!!! A chácara fica junto a uma mata, um lugar cheiinho de muitas árvores.

Enquanto vovó Maricota preparava um suculento almoço, vovô Portuga convidou-nos para passear com ele por essa mata que só não está maior e mais verde por conta de algumas queimadas que ali fizerem, queimando parte daquele local que deveria ser mais lindo do que é.

Vimos árvore de Acácia, Angico, Aroeira, Cambucá, Sibipiruna, tantos nomes complicados, que achamos melhor parar de perguntar e só apreciar e curtir a beleza daquela mata mágica.

Andávamos, pulando galhos, buracos, arbustos grossos, vez ou outra escalávamos um pouco as árvores, uma diversão só. Cantávamos e falávamos muito até que escutamos um barulho fininho, algo diferente e, em seguida, muitos latidos de cachorros. Corremos até onde vinha aquele barulho e, vimos um Sagui, também chamado de “miquinho”, uma espécie de macaquinho pequenininho que vive naquelas matas.

Era filhote, estava assustado. Deve ter-se perdido da mamãe dele e os cachorros ao verem, correram para pegá-lo. Os cachorros eram do vovô Portuga e da vovó Maricota, estavam com a gente, mas quando entramos na mata, eles sumiram nela, em busca de aventura também.

Olha aí, encontramos a turma, Chiclete, Luck Pastel, Charli e Maicou, os cachorros. Latiam e latiam, estavam querendo pegar o “miquinho”.

Espantamos a turma de cachorros levados do vovô e, eu, Turco, subi na árvore com muito cuidado para não assustar o “miquinho” e, peguei-o, aconchegando-o nos meus braços.

Ficamos todos encantados. Era muito pequenininho, indefeso. Lilica e Teca não se continham de tantos suspiros. Telo quis porque quis levá-lo embora para a casa, para cuidarmos dele.

Vovô Portuga não deixou. Ensinou que ele, o “miquinho”, pertence à Natureza. A Natureza é de Deus, não podemos pegar o que não é nosso e nem destruir. Disse também, que tudo tem um equilíbrio que sustenta a vida e quando quebramos esse equilíbrio por pegar ou destruir o que não é nosso, na Natureza, isso causa muitos problemas. Chove demais, ou chove de menos, o sol fica mais quente, pode até faltar água para bebermos.

Somos parte da Natureza e a Natureza é parte de nós. Respeitar a Natureza é nos respeitar também. O equilíbrio depende de nós. Para melhor explicar, vovô Portuga pediu que corrêssemos com um só pé. Foi muito difícil, ainda mais naquela mata, cheia de galhos e pedras no chão, caímos.

Então vovó disse: “Tá vendo, quarteto, vocês precisam das duas pernas para se equilibrarem e correrem com mais segurança. A Natureza precisa da água, das árvores e dos animais para manter seu equilíbrio. Deixemos o Sagui aqui. Aqui é o lugar dele. Logo a mamãe dele volta com uma comidinha e ele vai ficar bem. Pequenas atitudes é o que fazem a diferença na Natureza!”

Foi uma deliciosa manhã com o Vovó Portuga.

Ao voltarmos, vovô Maricota esperava-nos com uma deliciosa comida. Comemos muito, afinal estávamos voltando de uma grande aventura na mata.

Dessa aventura, aprendemos mais uma lição: Nunca pegar na Natureza o que não é nosso e nem destruí-la, a Natureza precisa de nós, como nós precisamos dela e, é claro, “pequenas atitudes é o que fazem a diferença na Natureza”.

Até mais!



Comentário

1 Comentários

  1. Obrigado Thaís pelo presente, a mim e Maria Angélica, para toda nossa família. Parabéns.