Um feliz Natal redivivo - Juan Carlos Orozco

Mais um Natal se aproxima.

Como de costume, preparativos ocorrerão para esse dia tão especial: árvore de Natal; bolas coloridas; pisca-pisca; enfeites; presépio; carta para o Papai Noel; botas na janela; músicas natalinas; dentre outros.

Nessa época, o comércio tem o seu pico de vendas, com as lojas lotadas diante das promoções e das ofertas irrecusáveis. Que correria; uma loucura!

Na noite de Natal, familiares e entes queridos estarão reunidos à mesa para a grande ceia e, depois, para a tradicional troca de presentes. A música de fundo invadirá o ambiente: “eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel ...” Interessante, eu pensei que todo mundo fosse filho de Deus!

Mas, onde está Jesus na noite de Natal?

Talvez a imagem de Jesus esteja em um presépio, ao lado de Maria e José, dos reis magos e dos animais que emolduram a manjedoura.

Será que esqueceram de Jesus na noite feliz? 

Por acaso, o verdadeiro espírito de Natal precisará ser redivivo e o Cristo ressuscitado em nossos corações?

A exemplo de Francisco de Assis, diante das ruinas provocadas pelo materialismo, haverá uma mensagem do Céu para restaurar o verdadeiro espírito de Natal?

Pausa para reflexão!

Para o Natal redivivo, a mensagem do Cristo precisa ser conhecida, meditada, sentida e vivida, principalmente nesse momento de transição planetária, da passagem de mundo de provas e expiações para mundo regenerado. “Quem tem ouvidos para ouvir, ouça” (Mateus, 11: 15).

Dos ensinamentos e dos exemplos do Mestre Jesus, devemos tomá-los como roteiro de vida na busca da perfeição, porquanto o seu Evangelho é o maior código moral que a Humanidade poderia almejar.

Na ceia a ser consumida, precisaremos do pão da vida que alimenta a alma, suprindo-a fartamente de harmonia, equilíbrio, bom ânimo e força moral. Isto porque Jesus disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu. Se alguém comer deste pão, viverá para sempre. Este pão é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo (...) Todo o que come a minha carne e bebe o meu sangue tem a vida eterna” (João, 6: 51 e 54).  Jesus é o pão da vida!

Para saciar a sede, a água da fonte viva, a água de salvação que Jesus havia dado à mulher de Samaria, pois o Cristo disse: “aquele, porém, que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede. Ao contrário, a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna” (João, 4: 14).

Então, recordemos o que Jesus ensinou: “Eu sou o pão da vida. Aquele que vem a mim nunca terá fome; aquele que crê em mim nunca terá sede” (João, 6: 35).

A luz de Natal será a celestial que ilumina os corações para a prática do bem e da caridade. A luz com carga magnética de sentimentos de fé e esperança em nós próprios e nas pessoas que nos cercam. O verdadeiro cristão deve ser o sal da Terra e a luz do mundo.

Ao invés de presentes, haverá a troca de amor, perdão, consolo, respeito e esperança.

A felicidade almejada será a da bem-aventurança pela conquista dos bens espirituais acumulados em experiências de vida.

Que na noite de Natal redivivo, possamos falar: “... o Natal não é apenas a promessa da fraternidade e da paz que se renova alegremente, entre os homens, mas, acima de tudo, é a reiterada mensagem do Cristo que nos induz a servir sempre, compreendendo que o mundo pode mostrar deficiências e imperfeições, trevas e chagas, mas que é nosso dever amá-lo e ajudá-lo mesmo assim” (Emmanuel. Livro Antologia mediúnica do Natal. Evocação do Natal, na psicografia de Francisco Cândido Xavier).

“Não nos esqueçamos. Se Jesus não nascer e crescer, na manjedoura de nossa alma, em vão os Anos Novos se abrirão iluminados para nós” (Emmanuel. Livro Fonte de paz. O Natal do Cristo, na psicografia de Francisco Cândido Xavier).

Um feliz Natal redivivo!


Bibliografia:

BÍBLIA SAGRADA.

Emmanuel (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Antologia mediúnica do Natal. 1ª Edição. Brasília/DF: Federação Espírita Brasileira, 2009.

Emmanuel (Espírito); na psicografia de Francisco Cândido Xavier. Fonte de paz. 1ª Edição. Araras/SP:  IDE Editora, 2013.



Comentário

0 Comentários