Pílulas gramaticais (Maio de 2025)

Dos chamados erros mais comuns no uso do idioma português, eis outros exemplos:

O jornal diz que os jovens feriram-se.

O correto: “O jornal diz que os jovens se feriram.”

Explicação: a palavra “que” atrai o pronome “se”.

Mais exemplos: O dia em que ele se formou. A festa que se realizou. O rio em que se afogou. A mesma atração se dá com as conjunções subordinativas em geral e os advérbios.


Cuidado com o espinho do peixe!

O correto: “Cuidado com a espinha do peixe!"

Explicação: espinho, no sentido usado na frase, é próprio das plantas. Nos peixes, o que encontramos às vezes são fragmentos da espinha que nos lembram os espinhos de uma roseira, por exemplo.


Ninguém sabia aonde ele estava.

O correto: “Ninguém sabia onde ele estava.”

Explicação: o vocábulo “aonde” é usado com verbos de movimento.

Exemplos: Aonde iremos? Não sei aonde ele quer chegar.


Muito obrigado, disse a jovem.

O correto: “Muito obrigada, disse a jovem.”

Explicação: o vocábulo obrigado concorda com a pessoa que o utiliza. Se for do gênero feminino, diz-se: obrigada. Se do gênero masculino, obrigado.


Minha vizinha é pão-dura.

O correto: “Minha vizinha é pão-duro.”

A forma “pão-duro" não varia quanto ao gênero; não existe uma forma feminina específica. A concordância com o substantivo "pão" (masculino) faz com que o adjetivo "duro" permaneça no masculino, independentemente do gênero do sujeito.



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