Na jornada evolutiva - Sidney Fernandes
Almas que passam pela Terra se mantêm no plano de elevação dos sentimentos?
Existem os chamados “eleitos da providência”?
É necessário passar pelo mal para progredir?
É possível obter passaporte garantido para ingresso à ventura celeste?
Estamos preparados adequadamente para o enfrentamento da morte?
Quanto tempo leva o aperfeiçoamento da alma?
Glória, fama e riqueza contam no plano espiritual?
Existem médicos e enfermos nas regiões que circundam a Terra?
Podemos dizer que a morte é um retrato da vida?
Cada um pode saber qual será o seu próprio destino depois da morte? Ou todos teremos o mesmo destino?
O céu pode esperar?
Alguém pode morrer por engano?
O que significam os termos “retenção amorosa” e “teia de retenção”?
O que quer dizer a expressão “melhora da morte”?
Existem espíritos especializados que compõem comissões de desencarne?
O estudo das EQM — Experiências de quase morte — nos desperta para a realidade da vida?
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Como o próprio título e as questões acima apresentadas enunciam, nosso objetivo será desenvolver rápida análise em torno de temas que compreendem a economia espiritual da vida do espírito.
O ser, a filosofia de vida e o destino gravitarão em torno do tema principal, que pretende analisar o comportamento das almas, antes, durante e depois de suas passagens corpóreas, para que saiam das contínuas experimentações e finalmente ingressem no divino esforço da obra sublime do aperfeiçoamento da alma.
Diz Hermínio Miranda que muitos homens de saber têm imensas dificuldades de adaptação ao chegar à espiritualidade. O despreparo para a morte atinge multidões que jamais refletiram sobre o significado da vida. A maioria não cogita dessas questões, achando que apenas os outros morrerão, julgando viver para sempre. O Espiritismo nos dá amplas condições de discutir esse assunto, considerado mórbido, mas que precisa ser compreendido como natural decorrência da vida. Discutir a morte é fundamental, pois qualquer apego dificulta o nosso desligamento na partida.
Nesse aspecto, forçoso reconhecer no Espiritismo um abençoado curso de iniciação às realidades além-túmulo. O espírita, em face das informações amplas e precisas que recebe, certamente aportará com maior segurança no continente invisível, sem grandes problemas para identificar a nova situação, embora tais benefícios não lhe confiram o direito de ingresso em comunidades venturosas. Isso dependerá do que fez e não do que sabe. (Richard Simonetti)
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