Espiritismo na Madeira

Nos dias 3 e 4 de Maio de 2024, o Centro Cultural Espírita do Funchal (CCEF), Madeira, organizou dois eventos espíritas, um deles público e, o outro no referido centro espírita, dedicado aos colaboradores. José Lucas, membro do Centro de Cultura Espírita de Caldas da Rainha e da ADEP foi o convidado.

Na 6ª feira, 3 de Maio de 2024, o auditório da Escola Dr. Horácio Bento Gouveia, no Funchal, abriu as portas ao público madeirense, pelas 20H00, onde teve lugar uma conferência subordinada ao tema “Vida Além da Morte: as provas ignoradas” com José Lucas, espírita.

No átrio, preciosa e bem cuidada livraria oferecia vários tipos de livros espíritas de qualidade. “Factos Espíritas em Portugal”, da autoria de José Lucas, editado pela Federação Espírita Portuguesa, foi o campeão de vendas da noite (disponível online em www.livrariafep.pt). A Organização do evento foi primorosa, deixando junto dos presentes o ar de seriedade, alegria, competência e rigor, próprios da doutrina espírita (ciência, filosofia e moral), sendo que as inscrições gratuitas para o auditório de 190 lugares esgotaram.

A Profª e escritora Manuela Viera, presidente do CCEF, deixou as boas-vindas a todos os presentes, seguindo-se uma conferência sobre as provas ignoradas da vida além da morte, bem como, posteriormente, debate e autógrafos.

Um dos presentes, Carlos Soares, pessoa que desconhecemos, deixou gentilmente uma publicação acerca do evento na sua página do Facebook. Leia abaixo e, para acessar a publicação, clique aqui: https://www.facebook.com/profile.php?id=100089278472587

 

“EM REDOR DE UMA CONFERÊNCIA

“No dia em que o homem

descobrir que reencarna,

muda o seu paradigma”


A frase é de José Lucas, prelector da conferência realizada recentemente na Escola Horácio Bento Gouveia, titulada “A vida para além da morte - as provas ignoradas”.

Comunicador por excelência, José Lucas falou de uma infindável evidência e muitas provas de que a morte não é o fim e que o homem reencarna sucessivamente à procura da perfeição. Fundamentou todas as suas afirmações através de testemunhos de mais de uma centena de investigadores, que foi enumerando, de distintas áreas do saber, independentemente do seu credo.

José Lucas sublinhou as inúmeras experiências que fazem perceber a imortalidade, aludindo ao Espiritismo, que se caracteriza como uma filosofia de vida espiritualista que nos liga a Deus, mostrada ao mundo em 1857 por Allan Kardec, com o lançamento do “Livro dos Espíritos”. “Kardec matou a morte, enquanto coisa tenebrosa, e demonstrou que a vida continua, numa fé raciocinada e não numa fé cega”, conforme disse.

José Lucas referiu o sem número de relatos de experiências de quase morte, com a morte clínica comprovada, transversais em todo o mundo, provando através de pesquisas científicas a continuidade da consciência após a morte.

“Nas reencarnações seguintes vamos sempre colher o que se semear, por afinidade vibratória e não por castigo divino”, apontou aquele orador para explicar que a mudança de paradigma do homem levará a que acabe o racismo, a xenofobia, a marginalização social, o desrespeito pela natureza, pois todos procurarão a melhor conduta. E deu o exemplo do rico que pode tornar-se pobre como expiação.

José Lucas, Tenente-Coronel da Força Aérea Portuguesa, estuda e pesquisa factos espíritas desde 1982. É membro fundador da Associação de Divulgadores de Espiritismo em Portugal e tem vários livros publicados. Deixa endereços para quem quiser aquilatar da sua actividade:

- perfil no Facebook – https://www.facebook.com/jcmlucas

- conta no YouTube - https://www.youtube.com/user/jcmlucas1

Acrescento que esta ação gratuita e com inscrição obrigatória, promovida pelo Centro Cultural Espírita do Funchal, teve lotação esgotada e representou um manancial informativo sobre um assunto tão premente!

C.E.S.”

 

No dia seguinte, na sede do Centro Cultural Espírita do Funchal decorreu um workshop sobre o Centro Espírita e os seus trabalhadores. José Lucas fez breve apresentação em PowerPoint, seguindo-se um lanche protagonizado pelos presentes. Posteriormente houve um debate entre todos, numa mesa-redonda com 25 pessoas, todas trabalhadoras do CCEF. O debate foi franco, amigo, fraterno e do agrado de todos, numa partilha de experiências entre os presentes.

Enquanto na cidade do Funchal decorria a festa das flores que embeleza a Madeira nesse fim-de-semana, ali, naquele pequeno grupo de espíritas, também se sentia o odor suave e perfumado das flores, transportadas no coração de cada um, com grande vontade de florir cada vez mais neste mundo ainda dominado pelo materialismo anestesiante.



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