Ventos saudáveis pós Conferência

Foram dias inesquecíveis. Penso que eu ainda não havia estado em um recinto com quase 15 mil pessoas. Aquela era a noite de abertura da 26ª Conferência Estadual Espírita do Paraná. Meu genro e eu chegamos às 17 horas e entramos em seguida.

Eu estava muito feliz pois na livraria da FEP estava entre centenas de títulos, e dezenas de títulos infantis, o meu livro A CASA DO POMAR. Expectativa criada, pois era a primeira vez que a FEP Livraria disponibilizaria ao público em geral, um dos meus títulos, publicado pela CCDPE-ECM de São Paulo, um departamento da União das Sociedades Espíritas de São Paulo – USE Estadual.

O tempo, a espera, e meu genro aproveitou para contar o número de filas, e o número de cadeiras em cada fila, muito bem disponibilizado no enorme salão do Centro de Eventos Positivo em Curitiba, no coração do Parque Barigui, um dos mais lindos do Paraná.

Eram 150 filas, sendo 100 cadeiras em cada fila, totalizando 15.000 cadeiras.

As portas foram abertas ao público, e a grande fila que havia se formado, começou a se movimentar. Um mar de pessoas ávidas por assistir ao vivo e a cores, presencialmente a abertura do mega evento, que teríamos a palestra inaugural por nosso querido Divaldo Pereira Franco.

Todos passavam pela Livraria, alguns já buscando adquirir obras de Divaldo para serem autografadas.

Adentrando ao recinto, já iam para suas cadeiras, e em menos de duas horas, o grande salão estava praticamente lotado. Éramos minha neta, meu genro e eu, na quinta fila, muito próximo ao palco elevado. Movimentação dos voluntários, que alegremente ajeitavam espaços, subiam e desciam do palco. Músicos ensaiavam notas que se perdiam no ar, buscando nossos ouvidos.

Microfones eram modelados, para que fosse melhor apreciado o som que não poderia de forma nenhuma ter problemas. Olhos curiosos de todos nós voltavam-se aos grandes telões situados nas laterais do palco central principal. Outros telões estavam pendurados já para os milhares no meio e ao fundo do grande salão. Os vídeos projetados de músicas suaves, letras fáceis de ler, conteúdo que enriqueceu nossas mentes e corações, foi devagarinho preparando o momento esperado.

A formação das duas mesas diretoras em formato de V, onde na cadeira central do palco, se instalara nosso esperado conferencista das multidões, Divaldo.

O coral do Centro Espírita Ildefonso Correia já estava a postos, e a maestrina levanta a batuta, e ao descê-la, as vozes entoaram a música celestial, acompanhada por violinos, cellos, teclados, bongo, e alguns instrumentos outros.

Foram várias músicas na apresentação de abertura do mega evento. Todos embevecidos, aplausos, o prestígio se fazia presente pelas mãos que batiam palmas de contentamento.

A solenidade, a apresentação da composição da mesa, as falas de vários dos amigos no palco, foram muito agradáveis.

Mas o que todos esperávamos mesmo, era ouvir Divaldo.  Olhei para trás, o salão interminável. Meus olhos não conseguiam ver nitidamente as últimas cadeiras.

Apresentado a Divaldo, uma salva de palmas ensurdecedora durou mais de um minuto ou dois. Era a mostra da alegria com essa receptividade, ao amigo querido que desde o ano de 1954, por 70 anos tem visitado o Paraná, ininterruptamente. Com sua voz gloriosa, sua sabedoria, sua mediunidade, cativou as araucárias pela eternidade.

O evento em Curitiba contou com os expositores: Alberto Almeida, Alessandro Viana Vieira de Paula, Artur Valadares, Jorge Godinho Nery e Sandra Borba Pereira. Eulália Bueno esteve realizando reuniões no interior do Paraná, assim como os demais palestrantes.

Assim, já na expectativa de termos novamente a 27ª. Conferência Estadual Espírita do Paraná para o ano de 2025, na certeza da presença do Semeador de Estrelas, nosso amigo do coração, Divaldo P Franco, vamos orar em esperanças mil, seja no Brasil ou em terras de além mar.



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