O Cristo foi, é e será sempre a síntese da Ciência, Filosofia , Religião e a mais perfeita reprodução do AMOR - Jorge Hessen
Atualmente ainda encontramos “espíritas” sob o guante de intensa perturbação espiritual ambicionando expatriar o Cristo da Codificação Espírita, dispondo transformá-la numa espécie de academia de pretensos e infalíveis “kardecólogos".
Tais cristofóbicos se movimentam para “expulsar” o Evangelho do Espiritismo e reduzir o Mestre galileu a mera figura de segundo escalão no ideário doutrinário, iniciativa macambúzia que esbarra na firme convicção do próprio Kardec, que reconhece o Cristo como o ser mais puro e perfeito que pisou na Terra.
Atualmente, essa turba de saltimbancos “progressistas” dissimula seguir os preceitos espíritas, infiltrando-se sorrateiramente no movimento kardeciano brasileiro, a fim de dilacerar os convites religiosos da Doutrina, afirmando que o Espiritismo não tem alvitre religioso e presumem rebaixar o Cristo à condição de um inculto coadjuvante da Codificação Espírita.
Considerando que as tropas das regiões densas são poderosas e "organizadas” e têm como alvo o banimento de Cristo dos estudos espíritas, logicamente, se conseguirem “deportar” o Príncipe da paz do Espiritismo, a instituição espírita se transformará em escola de bonecos de engonço sob o tacão da alucinação, virará picadeiro e espaço de inútil comédia! Se forem abolidos os estudos evangélicos do projeto espírita, o centro espírita virará clube de entretenimento ou um troço estranho.
Sejamos sensatos: Ora, sem Cristo na Codificação, o Espiritismo será arruinado e acabará! Ora, ora, o Cristo está na nossa vida diária. Tanto é verdade, que em nossas agonias e dissabores cáusticos o primeiro nome de que nos lembramos, capaz de nos proporcionar alívio e reconforto, é o CRISTO.
No pseudossaber dos incautos, usa-se o reforço de palavras vazias, através de arrumações de definições e conceitos teóricos que sempre giram em torno de um mesmo eixo, qual um pião, e sem acrescentamentos efetivos. Confrades esses, jugulados por sagazes cavaleiros das névoas umbralinas, atestam que Kardec escreveu o Evangelho para apaziguar os teólogos, tentando uma aproximação com a Igreja. (Pasmem!)
Nesse desenfreado galope de pervertido raciocínio, desrespeitam a seriedade do ínclito ex-druida de Lyon. Atiram na lama o caráter incorrupto de Kardec e a firmeza de suas convicções. O bom senso nos segreda que os “progressistas” de plantão não ficaram satisfeitos com o terceiro livro do “Pentateuco” Kardeciano.
Pensam que é só isso? Não! Tem mais! Então, vejamos: apregoam, esses atordoados da razão, que é necessário atualizar e contextualizar o pensamento do Codificador. (Pasmem!)
Dizem também que os centros espíritas precisam se transformar em centros de cultura espírita, sem as amarras do estudo do Evangelho decrépito e ultrapassado.
São, confessadamente, androides das escuridões morais que ainda alastram as excêntricas opiniões do tipo: "Cristo é somente o emergir de um arquétipo plasmado no inconsciente coletivo". Nesse surto psicótico de sumo reducionismo, atestam que, de tudo quanto a civilização cristã reteve do Cristo, nesses dois milênios, muito mais há de mito.
Enxovalham nossas mentes com afirmação do tipo: "Nosso Cristo não é o mítico Governador do Planeta, aquele que vive, entre "Anjos e Tronos", na bela ficção literária de Humberto de Campos" e, ainda, regurgitam outros gogos frasais como: "Nosso Cristo, inteiramente homem, não criou nenhuma nova moral. Apenas interpretou, adequadamente, aquela que sempre esteve no coração do homem por todos os tempos e lugares”.
Que insana habilidade, hein! Tratam um dos soberaníssimos seres da criação como um "João ninguém”.
Em que pesem nossas expressões mais incisivas, temos a dúlcida energia para assegurar que Cristo é o Governador espiritual do planeta, sim! E mais, é o dirigente maior de todos os espíritos que na Terra se encontram. As Suas faculdades morais e espirituais jamais poderemos definir em nossa paupérrima linguagem humana.
O Cristo foi a manifestação do amor de Deus, a personificação de sua bondade. Para o célebre pedagogo e gênio de Lyon, o Cristo foi "Espírito superior da ordem mais elevada, Messias, Espírito Puro, Enviado de Deus, é Diretor angélico do orbe e Síntese do amor divino".
Sua lição, acima de editos e espadas, decretos e encíclicas, sobe sempre e cresce cada vez mais, na acústica profunda da audição humana, preparando os homens e a vida para a soberania do Amor Universal. Conquanto seja o Cristo o centro de polêmicas e cogitações infindáveis, o Mestre da Galileia, para os espíritas, foi, é, e sempre será a síntese da Ciência, Filosofia, Religião e a mais perfeita reprodução do amor.
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