Ione Martini

Natural da cidade de São Tomaz de Aquino em Minas Gerais, onde nasceu em 9 de setembro de 1914, Ione Martini teve como pais Raphael Martini e Pasqua Braia Martini, profitentes do Espiritismo, ambos de nacionalidade italiana.

Casou-se aos 16 anos de idade e teve dois filhos, Murilo e Maurí. Infelizmente o casamento durou apenas dois anos, pois o marido infligia-lhe toda sorte de maus tratos, motivo pelo qual logo se separou de seu marido, indo residir com seus pais. E não se casou mais, dedicando-se ao trabalho e, em grande parte da vida, à assistência social.

Profissionalmente, trabalhou como funcionária no Ministério da Agricultura, no Departamento de Caça e Pesca, onde se aposentou em 1970.

Nas lides espíritas, participou do Centro Espírita Eurípedes Barsanulfo, fundado por um cunhado, Francisco das Chagas Barros, sendo possível dizer que ali se constituiu uma grande oficina de trabalho da família. E foi nessa casa que Ione Martini se dedicou ao Espiritismo, desenvolvendo sua mediunidade principalmente na faculdade de psicografia.

Transferindo-se para Niterói, trabalhou por mais de 40 anos consecutivos na União das Mocidades Espíritas (UMEN), onde passou a dirigir a Obra do Berço Irmã Scheila, tendo realizado inúmeras promoções beneficentes com objetivo de amparar a criança carente.

Apesar de haver sofrido duras provações, demonstrou sempre coragem e resignação e jamais perdeu a confiança na Misericórdia do Pai Celestial, mantendo sempre alegria interior, exteriorizada em gestos amplos de solidariedade.

Depois de enfrentar uma pertinaz enfermidade, Ione Martini desencarnou em Jurujuba no dia 25 de setembro de 1993, no Hospital dos Servidores Públicos do estado do Rio de Janeiro, na cidade de Niterói.



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