Enfermagem do Espírito

Observa o recinto onde repousa, em tratamento, o enfermo que amas.

Enterneces-te ao vê-lo vencido, aniquilado, sofredor...

Nem de leve poderias admitir a leviandade da visita que lhe invocasse a atenção fatigada, para questões inoportunas.

Não compreenderias a atitude de quem buscasse converter tanta dor em razão para motejo.

Agradeces para ele o auxílio e o respeito, o remédio e o silêncio...

                                                                                 *

Vê-se o Espírito desencarnado, em perturbação, nas mesmas circunstâncias...

Ajuda-o, nas reuniões íntimas de oração, facilmente conversíveis em gabinetes curativos da alma.

Não lhe exponhas o martírio mental à curiosidade ou ao gracejo.

Ampara-o com discrição e bondade.

É nosso irmão, acima de tudo.

E o necessitado de hoje lembra-nos que é possível sejamos nós o necessitado de amanhã.


Do livro Seara dos Médiuns, cap. 87, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.



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