Enfermagem do Espírito
Observa o recinto onde repousa, em tratamento, o enfermo que amas.
Enterneces-te ao vê-lo vencido, aniquilado, sofredor...
Nem de leve poderias admitir a leviandade da visita que lhe invocasse a atenção fatigada, para questões inoportunas.
Não compreenderias a atitude de quem buscasse converter tanta dor em razão para motejo.
Agradeces para ele o auxílio e o respeito, o remédio e o silêncio...
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Vê-se o Espírito desencarnado, em perturbação, nas mesmas circunstâncias...
Ajuda-o, nas reuniões íntimas de oração, facilmente conversíveis em gabinetes curativos da alma.
Não lhe exponhas o martírio mental à curiosidade ou ao gracejo.
Ampara-o com discrição e bondade.
É nosso irmão, acima de tudo.
E o necessitado de hoje lembra-nos que é possível sejamos nós o necessitado de amanhã.
Do livro Seara dos Médiuns, cap. 87, obra mediúnica psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.
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