Dos ensinamentos espíritas, qual o mais impactante?

Certa vez, conversando com um amigo que se iniciava nas lides espíritas, depois de longa atuação como médium em uma instituição umbandista, surgiu a seguinte questão:

- Que tipo de informação colhida nos ensinamentos espíritas tinha sido mais impactante e relevante em nossa vida?

Tanto ele quanto nós, que já havíamos conhecido o Espiritismo na infância, expressamos naquela oportunidade o que sentíamos terem sido realmente os ensinamentos mais importantes que, até então, havíamos assimilado graças à doutrina espírita.

A reencarnação foi o primeiro ensino lembrado por ambos.

De fato, saber que já tivemos inúmeras experiências reencarnatórias, e ainda poderemos ter a oportunidade de retornar à cena, para retificar os erros do passado e construir um futuro melhor, é algo extraordinário.

A morte foi o outro tema citado a seguir e que, sem dúvida, não poderia ser esquecido. Ter perfeita compreensão de que a morte não existe, ou seja, é ocorrência que afeta apenas nosso corpo, mas em nada interrompe o curso de nossa vida, é algo extremamente esclarecedor e consolador.

Consolador porque nos mostra que a vida continua em outros planos e que é possível, sim, reencontrar os seres queridos que um dia tiveram grande importância em nossa vida.

Não nos referimos aqui somente aos nossos pais, nossos irmãos, nossos tios ou avós, mas também a pessoas como nossas professoras do curso primário, os mestres que nos orientaram ao longo dos anos, os colegas de trabalho que lidaram lado a lado conosco nos mais diferentes momentos da vida.

Imaginemos o reencontro com nosso pai e nossa mãe. Ela desencarnou quando tínhamos somente 5 anos de idade; ele desencarnou mais tarde, quando havíamos comemorado 31 anos poucos meses antes.

Quanta coisa rolou, quantos fatos, quantos trabalhos realizamos depois que eles partiram!

É claro – sabemos perfeitamente – que a partida de alguém, que de repente desaparece do plano físico, não significa que ele esteja ausente, nem que ignore os passos que tomamos ao longo dos anos. A respeito disso, num recado enviado por meio de um médium conhecido, nossa mãe disse certa vez que – caso ainda estivesse reencarnada – só poderia ver os filhos ocasionalmente, certamente uma vez por ano, se tanto. Contudo, como pessoa liberta das amarras do corpo material, ela nos visitava a todos com frequência e sabia perfeitamente de nossas necessidades e carências, diligenciando, como sempre fez quando encarnada, para que o socorro possível ou necessário se fizesse.

Referimo-nos neste momento a apenas dois temas – a reencarnação e a imortalidade da alma –, os quais integram os chamados princípios fundamentais do Espiritismo. A doutrina espírita nos fala, no entanto, de muitos outros assuntos de igual importância, que pretendemos examinar oportunamente.



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