Amanhã de paz

Muitos são os trabalhos mediúnicos em que mentores amorosos concitam os trabalhadores do bem a se manterem firmes e corajosos, na certeza de que Jesus, intimorato, segue à frente de todos, protegendo as ovelhas de seu rebanho, nessa jornada de paz e de amor fraterno dos tempos há muito esperados.

É certo que a transição planetária já deu seus primeiros passos, mas muito há que fazer para se alcançar um mundo melhor. Estamos a caminho, mas o cadinho da dor purificadora está nas mãos de todos os habitantes do planeta. A hora é de profunda vigilância, de manter a fé em Deus, de estar com a casa assentada sobre a rocha, de modo que as tempestades não derrubem essa casa. A casa somos nós.

Observamos que as dores estão com todos. A hora é de alçar o voo para a redenção e o aprimoramento dos sentimentos. A hora é de análise de si mesmo e do despertar da consciência.

Todos ansiamos pela paz na Terra, mas os sentimentos e as ações de seus habitantes ainda estão deixando muito a desejar. É preciso que o amor se instale e que se cresça para a paz.

Quantas lições de amor os habitantes estão aprendendo nestes dias amargos! Quantas dores!

Aprende-se a importância de estar presente junto aos seus amados! A família volta a ter seu valor como célula-mater da sociedade. Muitos choram os que estão partindo nesta pandemia. Muitos sorriem com a chegada de novos seres ao planeta, que estão voltando à vida para novas experiências. Milhares partem, milhares retornam. Pela primeira vez no Brasil, a quantidade de mortes superou a de nascimentos, certamente devido à Covid-19, que a tantos levou.

Trazemos aqui um soneto de Antero de Quental, psicografado por Chico Xavier, que se encontra no “Parnaso de Além Túmulo”, poema que expressa esse momento de libertação de tantas pessoas:

Não choreis os que vão em liberdade

Buscar no espaço o luminoso leito

Da paz, distante do caminho estreito

Desse mundo de dor e de orfandade.

 

O pranto é a flor de aromas da saudade,

Que perfuma e crucia o vosso peito,

Mas transformai-o em gozo alto e perfeito,

Em santa e esperançosa claridade.

 

Chega um dia em que o espírito descansa

Das aflições, angústias e cansaços,

Dos aguilhões das dores absolutas.

 

Feliz de quem, na crença da esperança,

Procura a luz sublime dos espaços,

Buscando a paz depois das grandes lutas.


Sim, feliz de quem pode retornar em paz para a pátria espiritual, depois de ter vencido  a si mesmo!

Grandes são as lutas no mundo, não contra os seres que aqui habitam, mas contra nós mesmos.

O momento é crucial.

Vigilância é necessária, trabalho constante no bem, pois a renovação para melhor é uma necessidade. O amor precisa vencer e a jornada para a ascensão é árdua. Bem o disse Jesus, que longa é a jornada, difícil o caminho, estreita a porta, mas feliz aquele que ultrapassa a porta estreita!

O amor nos chama e ao alcançá-lo alcançaremos a paz.  O caminho é difícil sim, mas Jesus nos ampara sempre!

Paz!



Comentário

0 Comentários