Pacificação

A energia amorosa do Cristo de Deus, o nosso mestre Jesus, sempre envolveu a Terra, mas nos últimos tempos ela se intensificou tanto, a ponto de os “senhores das trevas”, nas reuniões mediúnicas da maioria dos centros espíritas, relatarem, dentro da sua visão doentia de seres que se creem dominadores, estar invadindo seus domínios, libertando  seus escravos e retirando de sua autoridade seus exércitos. Eles não compreenderam ainda a misericórdia que lhes permitiu o livre-arbítrio, aguardando seu despertar para o amor.

Temos recebido ameaças de acirramento da agressividade no planeta por esses irmãos infelizes, que não estão aceitando que o amor e o bem imperarão na Terra.

A Terra do futuro é uma terra de paz, de fraternidade e de amor. Talvez alguns duvidem disso, mas a evolução e a história nos mostram que caminhamos para tal, que já teríamos alcançado esse estado se os seres humanos que se dizem cristãos seriamente honrassem os ensinamentos de Jesus. Saímos da pré-história, alcançamos o plano de provas e expiações e caminhamos para o plano de regeneração.

Jesus está cuidando e, cada um fazendo a sua parte no bem, o amor vencerá. O amor é a finalidade da vida. As virtudes que o espírito encarnado alcança, passando pela experiência encantatória, são oportunidades redentoras.

Na revista Veja, de 15 de janeiro de 2020 há uma reportagem intitulada “A Busca por um Sentido”. Ali se relata que há 50 mil anos, segundo achados recentes, o Homo sapiens começou a pintar nas paredes das cavernas figuras místicas de caçadores dotados de superpoderes, que pareciam auxiliar os homens daquela época a situar a si mesmos em meio ao desconhecido. De lá para cá, diz a reportagem, cada indivíduo pode descobrir a razão para o seu viver. Para quem acredita em Deus, a maior parte das questões pode estar respondida, continua ali, e no meio desse debate, de que vale a pena refletir sobre os motivos de estar na Terra, o Journal of Clinical Psychiatry diz que vale a pena, sim, do ponto de vista da saúde física e mental.

Um trabalho realizado, que acompanhou 1.042 americanos adultos e levou 3 anos para ser concluído, chegou ao veredito de que aqueles que descobriram um sentido para as suas vidas demonstraram melhores condições de saúde física e psíquica, ao contrário de outros que não. Os que não viam sentido adoecem mais. Acreditar em Deus e fazer da vida um propósito para o bem é o que faz a diferença para o melhor.

Esse estudo, se confirmado, pode ajudar a nova geração a optar pelo bem e o amor ao próximo.

O Espiritismo, desde o seu surgimento em 1857, vem falando disso aos seus seguidores, com a bandeira do Cristo, da paz e da caridade. Há muito temos aprendido o amor. É hora de cada um usar sua força e coragem para vencer a si mesmo, pacificar seu coração e seguir no bem. A ciência confirma. Não há o que contestar. Sejamos mansos e amemo-nos.

“Bem-aventurados os mansos, pois que eles possuirão a Terra.”

Perseverança no bem, sempre!



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