Lembrando o Natal

Eis que finda o ano. Dezembro chegou novamente. O carro do tempo passa muito veloz. Mais um Natal. A lembrança de Jesus vem novamente à mente dos seres encarnados. Há que fortalecer essa lembrança. O simbolismo do Natal, com o menino Jesus, precisa cativar as almas juvenis. Se desejamos um mundo melhor amanhã, a tão sonhada renovação da Terra para planeta de regeneração, Jesus e seus ensinamentos precisam entrar nos corações dos homens.

As crianças do passado aguardavam ansiosamente essa época. Era o presépio, montado em tantos lugares! Era a história de Jesus sobressaindo. Papai Noel era coadjuvante, aquele que honrava a criança, presenteando os pequeninos, para homenagear o menino Jesus. Uma época em que as famílias estavam sempre juntas.

Isso está voltando aos poucos. Redescobre-se a afetividade, o amor, a união de todos. Jesus precisa ser lembrado. Sua presença amorosa e pacificadora necessita falar aos sentimentos humanos.

Que tal os pais e avós se sentarem com as crianças para contarem histórias do menino Jesus? Do bem que Ele, após crescer, fez para toda a humanidade, convidando seus irmãos, que somos nós, ao amor e ao perdão?

Que tal menos presentes e mais presença? Estarem juntos, no amor e no bem. Partilhar momentos de carinho, de bondade, de compaixão. É disso o que a humanidade necessita.

Jerônimo Mendonça, conhecido no meio espírita como “O Gigante Deitado”, no último dia 26 de novembro, dia de sua desencarnação, já completados 29 anos, reverenciava profundamente Jesus. Os grandes espíritos que passaram pelo mundo, tendo conhecido a história de Jesus, o admiravam ou amavam. Fizeram de suas vidas um hino de amor ao bem, ao belo, ao nobre, lembrando Jesus. Assim foi também Chico Xavier. Um grande amor por Ele.

Jerônimo amava poesias e trovas. Tinha uma facilidade enorme para compor e era repentista também. Homenageando Jesus, no Natal, aqui deixamos sua poesia:

É Natal...

É natal... de polo a polo

No planeta em que resido,

Do céu estrelado ao solo

Te louvam, Jesus querido.


É Natal...quanta beleza!

Toda a Terra é primavera,

Do trono da natureza

Aos sóis, de esfera em esfera.

 

É Natal... O mundo se engalana

Na exaltação da alegria,

Do arranha-céu à choupana

Glorificam a estrebaria.

 

É Natal... Sopra o vento de mansinho

Em cantigas de ninar,

Canta feliz o passarinho

Na ternura de seu lar.

 

É Natal... O céu envolve a Terra

Nos esplendores da luz,

O homem esquece a guerra

E quem sofre agradece a cruz.

 

É Natal... Em todo o universo ressoam

Doces cânticos de louvor,

Tudo ama, esquece e perdoa

Neste teu dia, oh, Senhor!

 

É Natal... Quanta esperança

Para a pobre humanidade,

Do ancião à criança

Brilha a luz da caridade.

 

É Natal... Estou feliz e contente

E renovado, afinal!

Mestre, obrigado eternamente,

Pois me livraste do mal.

Nesta singela poesia, aqui expressamos nossa admiração pelo Mestre dos Mestres. Que o leitor amigo possa ter, entre os seus, um Natal de muita paz e de muito amor.

Neste mundo em que temporariamente estagiamos no nosso processo evolutivo, vencer a si mesmo e amar é a nossa esperança.



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