Jesus em nós

Ele veio. Veio até nós, renunciando temporariamente ao seu mundo de belezas, paz e amor. Veio até nós por esse incomensurável amor, para mudar a história. Antes e depois dele. Antes dele, a ignorância, cultuando-se deuses sanguinários e a lei de Talião. Depois dele, a figura amorosa e misericordiosa do Pai, com seus ensinamentos de amor e perdão.

Suas ovelhas ouviram sua voz e o Cristianismo varou os séculos.

Jesus, o mestre dos mestres, tem que ser lembrado sempre. Seus ensinamentos precisam ser passados às crianças e aos jovens, para que possam transformar este mundo de amarguras e dores em mundo de paz e união fraternal.

Seus seguidores têm o dever de carregar a bandeira de luz, da esperança e da paz. Não mais o nome cristão deve aliar-se à ignorância da animosidade, da discórdia e da guerra. Nunca deveria ter sido assim, na história dos homens, mas o orgulho, a vaidade foram muito dominantes nos sentimentos humanos. Desejos de coisas temporais, passageiras, desejo de poder. Isso prejudicou enormemente o triunfo do amor na Terra.

Tudo, no entanto, tem seu tempo. A evolução pede passagem nos corações. A hora é de solidariedade e fraternidade, mesmo para aqueles que ainda não conhecem Jesus.

Há que se voltar novamente para Ele, contando os feitos do Mestre e seu amor para com os homens. Jesus tem que triunfar nos corações. Sua lembrança, seus ensinamentos precisam voltar a crescer e solidificar o homem do amanhã nos alicerces do amor e do bem, de modo que um dia não mais haverá necessidade de leis humanas, pois as leis do Cristo regerão a todos. Utopia? Não! Basta ter boa vontade, basta ter sentimentos, basta ter coração. Preciso ter conhecimento. O conhecimento liberta e a mensagem de Jesus tem que ser conhecida. Para isso, seus seguidores precisam exemplificar. Foi assim que os cristãos do passado agiram. Exemplificando. Atitudes de amor e bondade, de confiança em Jesus até o extremo do sacrifício da própria vida.

Não mais é necessário morrer no corpo em sacrifício da vida, mas fazer morrer o ser milenário que ainda teima em não entender o amor, em travar lutas por querelas, quando o bem maior é a bandeira de luz da união fraternal e sincera entre todos, exemplificando sempre em atitudes de amor aquilo em que se acredita. Se acreditamos no bem e o desejamos, vamos vivê-lo.

Ao espírita muito foi dado e muito mais será pedido; portanto, façamos de cada um de nós um archote de luz. Tratemos a todos como gostaríamos de ser tratados – este é um ensinamento áureo de Jesus. Quem seguir por esse caminho terá menos chances de errar.

Mais um final de ano se aproxima. Mais um Natal chega. Novos balanços das vidas de cada um. Cada um se analisando, verificando os erros e acertos do ano... Isso é de praxe. A coragem é mudar para melhor, deixar o homem velho e abraçar o homem amor que cada um deve ser. Para isso é necessário muita coragem.

Jesus nos conclama: Ame! Amemo-nos!

Paz! Fraternidade!



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