Esperança em pauta

Ano novo!

Todos os anos, em janeiro, o mesmo sentimento envolve a todos. Esperança de dias melhores que virão. O ser humano é movido pela esperança. Tal deve ser, pois, do contrário, como ficaria ele? Como suportaria as dificuldades e os momentos de testemunho ante as dores superlativas que a muitos acomete?

Passamos momentos difíceis no planeta. Particularmente no Brasil, o momento foi de renovação. Lutas anônimas ocorreram, mormente no campo político, no nosso país. Inquietações foram imensas nos corações. Amizades e companheirismo se desfizeram em meio à intolerância.

Precisamos aprender as lições. Joanna de Ângelis, no livro Dias Gloriosos, psicografado por Divaldo Franco, na mensagem Energia Mental e Vida Saudável, orienta o que fazer com o sofrimento quando ele se manifesta. Pode-se rejeitá-lo, detestá-lo ou aceitá-lo com resignação.

A rejeição não altera o quadro, antes o atrapalha, complicando o problema. A rejeição destrói as reservas do equilíbrio e de força, aumentando a carga de aflição.

A resignação estática, indiferente, que não trabalha pela erradicação da causa, é morbidez que deve ser combatida, desânimo que se instala no ser. Somente a aceitação que compreende o acontecimento afligente e se esforça por modificar-lhe as consequências, superando os limites impostos e dando prosseguimento aos compromissos abraçados, mesmo que a peso de grande esforço, é que contribui para a estruturação do ser inteligente, apreendendo a lição que sempre segue a todo tipo de dor ou provação. Por isso, é imprescindível o auxílio da esperança, que fomenta a coragem, que se deriva da vibração mental positiva, enriquecedora, de procedência superior, porque dimana da vida.

Aproveitamos essa mensagem de Joanna, para pensarmos em nosso país e em todos. Uma enfermidade moral assolou nossa pátria. Irmãos se desentendendo com irmãos, nesses dias que antecederam o ano que se inicia. A política se impregnou do desejo de mudança, mas, não acostumados ao diálogo de tolerância, com o orgulho a falar intensamente, muitos se deixaram adoecer e se dominaram pela incompreensão, por julgamentos.

A hora agora é de pacificação, de cura das males enfermiços avassaladores, de aceitação e de mudança. Para o processo curativo do ser, a mudança interior é imperiosa, é preciso que alcance os  os sentimentos mais profundos.

O sentimento a ser trabalhado é a compaixão, junto com a esperança. Unir as forças para o bem. Trabalhar pelo bem.

Tal deve ser o esforço de todos, principalmente do espírita, que conhece a reencarnação, as leis de causa e efeito e a misericórdia divina, que a todos envolve.

A hora é de pacificar a emoção, de lembrar-nos do convite fraterno de Jesus para que nos amemos uns aos outros. O Brasil é, sim, a nação escolhida por Ele como a pátria do evangelho e, como tal, deve cada um proceder a esforços intensos de amor ao próximo e de trabalho incessante pelo bem.

Curemos nossas doenças interiores e pacifiquemos nossos sentimentos, sendo mais fraternos uns para com os outros. Tenhamos esperança nos homens, que somos todos nós, a humanidade. O mundo contemporâneo pede amor e, se há o rebelde que negue isso, os ensinamentos de Jesus seguem soberanos.

Sigamo-lo!



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